Imagens da coletânea dupla "Confide in me The irresistible Kylie"

Não sei se vocês sabem, mas dependendo do contrato que o artista tem com a gravadora ele não detêm todos os direitos sob suas músicas e assim, elas podem fazer lançamentos não autorizados após o fim da vigência deste documento, mesmo que o cantor esteja em outra gravadora. Alguns artistas mais cuidadosos colocam cláusulas que impedem que qualquer música sua seja utilizada sem sua prévia aprovação.


A Kylie faz parte do primeiro grupo e dessa forma toda sua discografia da era PWL e Deconstruction são de propriedade de ambas, fazendo com que elas tenham direito de fazer relançamentos e coletâneas quando bem entenderem, utilizando o material da Minogue sem precisar de qualquer autorização prévia.

É assim que o mercado fonográfico ganhou várias e várias coletânas da Kylie desde o seu retorno ao cenário dance europeu, com Spinning Around. Os fãs ficam “doidos” para tentar acompanhar tantos CDs com compilação de materiais da cantora.


Hoje veremos um destes lançamentos, que coincide com o retorno da cantora após o seu tratamento contra o câncer de mama e ganhou o nome de “Confinde In Me The Irresistible Kylie”.

O CD duplo traz apenas músicas da época em que Minogue foi contratada do selo dance da BMG, Deconstruction, incluindo a canção executada na turnê Aphrodite Les Folies, em um dos momentos mais íntimos do show, If You Don’t Love Me.


O projeto gráfico é simples, mas ganha destaque pelo fato de vir uma slipcase com abertura em apenas uma das laterais, que não é muito comum em CD.


O encarte traz apenas créditos, um breve histórico e duas fotos da cantora, em épocas diferentes. O interessante é que todas as imagens, incluindo a da capa, são mais recentes e nenhuma pertence a época em que Kylie era contratada da gravadora.


Se você se interessou pelo CD ele pode ser encontrado na Amazon de UK. Confira no link abaixo:

3 comentários :

Então... Eu sou fã da Kylie desde 2001, mas há muito pouco tempo decidi criar uma minicoleção dela. Primeiro comprei DVDs, depois CDs, e um dos primeiros CDs que comprei foi justamente essa coletânea, da Music Club (não é da Deconstruction). Valeu por ela conter, ao contrário das demais coletâneas dessa fase, todas as músicas do KM e do Impossible Princess, mais alguns remixes (como o Brothers of Rhythm que foi usado na interlude de Confide in Me da Les Folies) e alguns B-sides, com exceção de Take me with You que não aparece, infelizmente, nessa coleção. Comprei no MercadoLivre com um vendedor com quem fiz amizade e posteriormente comprei o Ultimate Kylie alemão (usado) com ele. Foi um dos maiores negócios que fiz em todo o ML: o preço estava 38 reais sem o frete incluso, e novo/lacrado, e olha que ele ficou um bom tempo sendo anunciado. Para mim, que sou fã de Confide in Me, foi um presentão daqueles. Realmente, a melhor coletânea da fase Decostruction,e por incrível que pareça, não é dela (talvez por não ser seja muito boa). Talvez se alguma gravadora nacional (alô Coqueiro Verde?), decidir fazer uma parceria com a Music Club e trazer o CIM:TIK para cá, isso seria uma boa ideia. Teríamos mais lovers satisfeitos por estas bandas de cá. Até mais!

Escrevi ontem aqui sobre essa coletânea e esqueci de dizer algo: ela é de 2007, e agora eu percebo que ela é mais ou menos uma espécie de "versão mais barata" lançada para quem não tem dinheiro ou não encontra os álbuns da Deconstruction, inclusive o Hits+, em lugar algum (o que é bem difícil). É mais ou menos como aquelas famosas coletâneas que a Sony Music fazia de vários artistas como a Millenium. Bem, como eu não tenho (e não tenho como ter) o material da Deconstruction, para mim ela está de bom tamanho. Para quem já tem os 3 discos, mais os singles de Confide in Me (onde está If You Don't Love Me e o remix de CIM) e Did it Again (onde está Tears), facilmente encontráveis até no MercadoLivre, realmente ela não é necessária, não vale a pena. Para mim, que não tenho nada disso nem posso ter, vale e muito. Fica do gosto de cada um. Eu acabei optando por ter essa coletânea por ser ela a melhor opção para mim. Não que isso me faça menor fã da Minogue, nada disso. Pelo menos essa grande listagem de coletâneas da fase Deconstruction da Kylie permite a mais fãs mundo afora terem contato com ela, com diferentes poderes aquisitivos. Então podemos agradecer à Princess por ela não ter sido tão esperta assim. Até mais!

Encontrei uma coisa curiosa sobre a Music Club Deluxe, selo pelo qual foi lançada essa coletânea. Está em http://www.demonmusicgroup.co.uk/content/65.chtml .
Tal como eu falei, é um selo exclusivamente britânico que vende exclusivamente coletâneas a preços médios e sempre com slipcases e duas mídias. Tem de tudo, de Paula Abdul a Dionne Warwick.
Então, esse selo está ligado a uma gravadora independente (Demon Music Group), o que permite o preço acessível por um produto de boa apresentação e com duas mídias.
Ou seja: é exatamente como eu falei: uma espécie de Millenium britânica, só que com apresentação e produto mais caprichados.
O mais interessante disso tudo é que gravadoras indies como essa existem no Brasil, e eu não sei porque nenhuma delas investe em trazer as coletâneas da Music Club Deluxe para cá. O que será que passa na cabeça das indies brazucas? Que Kylie não vende aqui? A Coqueiro Verde já provou o contrário. Mas pelo visto, só importando ou comprando lá no Reino Unido mesmo. Mas, como eu volto a dizer, não recomendo que alguém que já pagou uma baba nos álbuns Kylie Minogue, Impossible Princess e Hits+ a compre, a não ser, é claro, para ter mais um item na coleção. Aí é do gosto de cada um. O mesmo vale para as coletâneas Confide in Me e The Artist Collection, que estão caríssimas na Saraiva e enfim, não valem a pena mesmo (pra quê ter mais do mesmo? Se você coleciona, faz todo o sentido. Mas se você põe prioridades no que vai comprar, compre os discos de estúdio da Deconstruction - recomendo os discos duplos, mais o Hits+ que é a única coletânea dessas aí que tem faixa inédita e pronto, o resto compre quando puder se assumir um colecionador).
Enfim, acho que esgotei o assunto dessa coletânea. Tchau pra todos.

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